NOVIDADES NAS COLEÇÕES SALVAT E EAGLEMOSS

                Ser colecionador de quadrinhos no Brasil nunca foi uma tarefa fácil. Mesmo nos velhos tempos, sofríamos com vários problemas, como distribuição falha, páginas cortadas em HQs de super-heróis, aventuras que nunca eram publicadas por aqui, etc. Nos últimos tempos, a situação melhorou bastante, com boa parte das revistas agora saindo no tão desejado formato americano e, mais importante, o lançamento de edições de luxo que muitos leitores tanto desejavam, as Graphic Novels, com as editoras finalmente entendendo que há demanda por esse material em nosso mercado.

                E, há cerca de 5 anos atrás, houve um rebuliço quando a editora Salvat resolveu se aventurar na área, lançando a Coleção de Graphics Marvel, que acabaria ficando conhecida popularmente como “Coleção Salvat Capa Preta”, trazendo inúmeras sagas dos heróis da Marvel, em uma série de edições de alta qualidade, e por preços até então mais acessíveis do que aqueles quevinham sendo praticados pela Panini, editora dos personagens no Brasil. Inicialmente, seriam 60 edições, lançadas quinzenalmente nas bancas, cujo sucesso motivou editoras concorrentes, como Planeta de Agostini e Eaglemoss a lançarem coleções similares, com as HQs de Guerra nas Estrelas, e dos Heróis do Universo DC. E a própria Salvat tratou de defender sua fatia do mercado, lançando outras coleções de Graphics com os heróis Marvel, como a coleção “Os Heróis Mais Poderosos da Marvel”, conhecida popularmente como ”Coleção Salvat Capa Vermelha”, e a “Coleção Definitiva Homem-Aranha”. Assim, não foi nenhuma surpresa quando, lançadas as 60 edições previstas, a coleção ”Capa Preta” ganhou uma expansão, com mais 60 edições, totalizando então 120 números, continuando com o mesmo esquema. O procedimento também já foi adotado na coleção “Capa Vermelha”, e até mesmo a rival Eaglemoss já está na expansão de sua coleção de Graphics dos Heróis da DC Comics.

                E, no início deste mês, a coleção ”Capa Preta” chegou à sua 120º edição, e com a editora dando ares de que a série finalmente chegara ao seu fim. Afinal, não é novidade para ninguém que a situação da economia nacional continua instável, comum desemprego altíssimo, e uma retomada ainda capenga, ou até inexistente. Com tantas edições de graphics sendo lançadas, será que o mercado estaria aguentando manter as coleções viáveis do ponto de vista financeiro? O fato de a Salvat ter decidido postergar para o segundo semestre o lançamento da coleção de Graphics de Conan, o Bárbaro, programada inicialmente para o mês passado, era um indicativo de que a editora parecia estar indo um pouco mais devagar, a fim de não exaurir o público consumidor, o que seria bom para não canibalizar e pulverizar as vendas das edições, o que poderia comprometer a viabilidade financeira destes lançamentos. Ou pelo menos, a Salvat parecia indicar esse sentido, já que, foram a coleção “Capa Preta”, ainda teria a coleção “Capa Vermelha”, a coleção do Homem-Aranha, e a coleção do ranger italiano Tex. Não é pouca coisa.

                Mas, eis que os leitores foram surpreendidos quando chegou às bancas a edição 121 da coleção “Capa Preta”, e a Salvat anunciou em sua página no Facebook que a coleção terá uma expansão da expansão, com mais 30 edições, que totalizarão 150 números no total, pelo menos se ao chegar a esse número, não resolverem expandir novamente. O esquema de publicação continua o mesmo: lançamento quinzenal nas bancas, pela Fase 01 de publicação, chegando aos mercados prioritários, que posteriormente será seguido nos demais Estados onde a coleção se encontra na Fase 02, vindo atrás dos lançamentos da Fase 01. Quem comemorava enfim ter terminado a série, agora vê que a publicação vai continuar, trazendo várias outras aventuras, e infelizmente com um pequeno aumento: cada edição agora terá o preço de R$ 44,90. De fato, a carteira dos leitores continuará sob ameaça constante de tantos lançamentos, mesmo que digam que cada leitor compre apenas as edições que lhe interessem. O problema é que sempre terá alguma edição que fará o leitor coçar os dedos no bolso, então...

                E, como se não bastasse a Salvat aumentar ainda mais o número de edições de suas coleções atualmente em publicação, a editora também passou a lançar coleções “limitadas” especiais, das quais já foram apresentadas as coleções dos Vingadores e do Thor, em três edições cada uma, muito mais volumosas que as edições normais. Mas quem deu o pontapé inicial nestas coleções limitadas foi a Eaglemoss, que há algum tempo atrás lançou uma série de 5 volumes extremamente parrudos trazendo a saga “Terra de Ninguém”, do Batman, lançada na segunda metade dos anos 1990. E a editora agora pretende lançar uma série especial de Graphics DC, intitulada “Sagas Definitivas”, com algumas histórias de renome condensadas em um único volume, bem mais encorpado em número de páginas, mas mantendo a mesma qualidade gráfica exibida na coleção “convencional”. E a primeira história dessa nova coleção não é nada mais nada menos do que a maior saga vivenciada pelo Universo DC ao longo de sua história, e a mais impactante.

                DC GRAPHIC NOVELS – SAGAS DEFINITIVAS – CRISE NAS INFINITAS TERRAS será uma edição em volume único, trazendo a contundente história que mudou os rumos do Multiverso DC nos anos 1980. A edição terá nada menos do que 368 páginas, em acabamento premium, e capa dura, com toda a história, e alguns materiais extras. A venda será feita direto no site da editora, no endereço https://lojaeaglemossbrasil.com.br/eaglemoss/vitrines/colecao-dc-graphic-novels-sagas-definitivas.aspx, e já se encontra disponível em pré-venda, tendo o seu lançamento programado para o dia 18 do mês de junho. O preço da edição será de R$ 139,99, mas está sendo oferecido com desconto promocional de pré-venda por tempo limitado, a R$ 118,99, mais frete grátis, com pagamento em até 2 parcelas no cartão de crédito, ou à vista na opção de boleto bancário.

                E esta será apenas o primeiro lançamento desta nova série de Graphics a ser lançada pela Eaglemoss. Virão muitas outras por aí, entre elas as sagas “Legados”, “Crise Final”, “Crise de Identidade”, “DC: Um Milhão”, “ O Dia mais Claro”, e “Invasão!”. Pelo visto, os super-heróis serão mesmo a maior ameaça ao bolso dos leitores de quadrinhos nacionais, e essa situação deverá perdurar por mais um bom tempo, sem expectativas de sermos salvos tão cedo...

HELLO KITTY TERÁ TREM BALA PERSONALIZADO NO JAPÃO

                Uma das diferenças gritantes entre o Brasil e os países do chamado “Primeiro Mundo” costuma ser nos seus meios de transporte, onde eles fazem uso de um modal que nosso país abandonou quase completamente nos últimos vinte anos: os trens de passageiros. E, especialmente na Europa e no Japão, as mais avançadas composições ferroviárias são as dos chamados trens de alta velocidade, ou trens-bala, capazes de trafegar a mais de 300 Km/h entre seus trajetos, oferecendo a seus usuários um conforto e qualidade que só quem já viajou neles pode descrever.

                No Japão, onde foram criados os primeiros trens de alta velocidade, em meados dos anos 1960, onde são chamados de “Shinkansen”, é o destaque do transporte sobre trilhos da Terra do Sol Nascente, possuindo uma malha de cerca de 2.400 Km só de trens de alta velocidade, conectando os principais centros urbanos do país, da ilha de Kyushu, no sul, até a ilha de Hokkaido, no norte. Nestas linhas circulam diversos modelos de shinkansen, com destaque para as séries N700, e os Hayabusa, além de outros modelos.

                E os japoneses volta e meia costumam usar até os trens para fazer promoções e divulgações de certos produtos. Nos últimos anos, os fãs da animação japonesa tiveram a oportunidade de ver uma das composições de trens-bala ser estilizado com uma das mais famosas séries produzidas nos anos 1990: Neon Genesis Evangelion. A divisão oeste da Japan Rail, a companhia ferroviária estatal nipônica, personalizou uma composição série 500 nas cores da famosa animação produzida pelo estúdio Gainax, com direito a um vagão exclusivo com exposição de pôsters, miniaturas, figures, displays, e até um cockpit do EVA-01 onde se podia jogar um game da série e defender a Terra dos Anjos invasores, com o devido cadastro prévio para poder participar. Este trem personalizado foi lançado em 2015, em comemoração aos 40 anos de inauguração da Sanyo Shinkansen Line, além dos 20 anos de estréia de Evangelion na TV japonesa. Este trem encerrou suas atividades neste mês de maio, com suas últimas viagens sendo realizadas no dia 13, um domingo. Durante estes três anos de operações, muitos fãs viajaram neste trem personalizado, fosse em passeios ou viagens de rotina, ou somente para curtir a composição personalizada.

                Mas a série 500 Type EVA será substituída por uma personagem até mais icônica que os famosos mechas e personagens da série dirigida por Hideaki Anno: Hello Kitty! Sim, a partir do dia 30 de junho, os japoneses terão à sua disposição o “Hello Kitty Shinkansen”, que fará o mesmo trajeto percorrido anteriormente pelo “EVA Shinkansen”. A composição continuará sendo a série 500, mas agora com o belo visual em branco com detalhes e uma faixa rosa disposta pelas laterais da composição.

                O trem, composto de oito carros, fará o percurso entre as estações Hakata City, em Fukuoka, e Shin-Osaka, em Osaka, com partida da cidade de Fukuoka às 6:40 da manhã (composição Kodama 730), com paradas previstas nas estações de Kokura, Shin-Shimonoseki, Asa, Shin-Yamaguchi, Tokuyama, Shin-Iwakuni, Hiroshima, Higashihiroshima, Mihara, Shin-Onomichi, Fukuyama, Shin-Kurashiki, Okayama, Aioi, Himeji, Nishi-Akashi, Shin-Kobe, até chegar à sua estação final, Shin-Osaka, às 11:13 horas, em um percurso total de 623 Km, percorridos em 4h33min. A composição em seguida será ocupada pelas equipes de manutenção e limpeza, pois no horário das 11:29, o trem partirá novamente (agora nomeado como composição Kodama 741), agora no sentido inverso, com destino a Hakata City,com previsão de chegada para as 15:38, encerrando as atividades do dia.

                Quem embarcar no trem poderá conferir os vagões personalizados com a personagem Hello Kitty e seu universo. No primeiro carro, verá produtos que levam a marca “Hello Kitty” provenientes de diversos lugares do Japão, com direito a apresentação da própria personagem, vestida de ferromoça, sob o tema “O Shinkansen que conecta e liga as regiões”, com apresentação de várias cidades de onde os produtos se originam. As primeiras cidades a serem divulgadas serão as de Tottori e Shimane. Haverá uma sala “Kawaii”, onde você poderá tirar fotos com a Hello Kitty ao lado de um mapa do Japão, para a lembrança perfeita dessa viagem. Haverá ainda carros personalizados com a imagem da Hello Kitty em todos os detalhes do ambiente interno, em um clima muito fofo e alegre que deverá conquistar todos os passageiros, sejam eles fãs ou não da famosa personagem. As tradicionais mensagens de aviso direcionadas aos passageiros também serão criadas exclusivamente para essa composição, pronunciadas pela simpática personagem.

                Completando o lançamento, haverá também um “Hello Kitty Cafe” na área dedicada aos Shinkansens de Hakata City, a estação ferroviária central de Fukuoka, onde serão oferecidos vários pratos além de produtos personalizados com a marca em uma loja exclusiva, repetindo a estratégia do “EVA Cafe”, que também havia em Hakata quando da operação do EVA Shinkansen.

                Hello Kitty já se tornou uma verdadeira instituição nacional no Japão, com produtos licenciados de todos os tipos. A personagem foi criada pela empresa Sanrio em 1974. Trata-se de uma menina, de nacionalidade britânica, desenhada com umm rosto de um gatinho, sem boca. A escolha do nome e da nacionalidade da personagem foram escolhidas em virtude de os países estrangeiros estaram despertando na época muito interesse dos japoneses, especialmente os Estados Unidos e a Inglaterra. Aparecendo pela primeira vez em bolsas de vinil, a personagem caiu no gosto das meninas, e depois, também dos meninos e dos adultos, passando a ilustrar os mais variados produtos, de lá para cá. Em qualquer lugar que se esteja no Japão, sempre se verá alguma imagem de Hello Kitty em algum lugar ou produto. Como não poderia deixar de ser, a fofinha personagem também ganhou séries animadas, sendo a primeira delas produzida em 1986, ganhando novas versões nos anos seguintes, e até alguns filmes para cinema.

                Não é a primeira vez que Hello Kitty decora um trem no Japão, Recentemente, em 2014, durante um curto período, a mesma West Japan Rail também personalizou um trem local com fins turísticos na cidade de Wakayama, como a Cordilheira Kii, considerada patrimônio mundial pela Unesco. O trem personalizado com Hello Kitty levava os visitantes aos principais pontos turísticos do local. E agora, a simpática personagem com ares felinos irá literalmente voar baixo, nos trilhos da composição de alta velocidade da série 500 da West Japan Rail. E promete conquistar até o mais ranzinza dos passageiros com o seu estilo meigo e sua fofura e carisma. Reservem suas passagens!

 

SUPERMAN GANHA NOVO VOLUME DE TIRAS COMPILADAS

                Se o mercado de edições de luxo se tornou um dos hits do mercado nacional de quadrinhos nos últimos anos, graças às coleções de capa dura lançadas principalmente pelas editoras Salvat e Eaglemoss, que obrigou as demais editoras a correrem atrás para não perder sua fatia do mercado na disputa pelos leitores, nos Estados Unidos essa moda de lançamentos já vem de vários anos, e com muitos e diversificados lançamentos, com um adicional: materiais clássicos, em especial as tiras de jornal, também ganham lançamentos muito interessantes, propiciando ao público leitor acesso a materiais que saíram há muitas décadas atrás e que muito raramente ou nunca foram republicadas, ou mesmo compiladas.

                Uma das editoras que aposta neste segmento é a IDW Publishing, que através do seu selo “Library of American Comics”, vem lançando regularmente vários materiais interessantes do maior herói da DC Comics, o Super-Homem, permitindo aos fãs do Homem de Aço acompanhar a sua vasta série de aventuras publicadas nas tiras de jornal ao longo das 8 décadas de existência do personagem. São histórias publicadas paralelamente às dos gibis, e que constituem uma bela coleção representativa de como se deu a evolução do personagem ao longo dos anos, através dos mais variados artistas. E neste mês de junho, a editora norte-americana estará disponibilizando mais um volume, para felicidade dos leitores amantes de quadrinhos, sejam ou não fãs do último filho de Krypton.

                SUPERMAN – THE GOLDEN AGE DAILIES 1944-1947, é um livro que reúne, em cerca de 272 páginas, nada menos do que as tiras de jornal diárias estreladas pelo Homem de Aço publicadas de 30 de outubro de 1944 a 26 de abril de 1947. A edição possui capa dura colorida, com arte de Pete Poplaski, e sairá no formato 22,6 cm x 28,95 cm, ao preço de US$ 49,99. Todas as tiras são mostradas com arte em preto e branco. Com a saída de Jerry Siegel e Joe Shuster da produção da série das tiras de jornal, entrou em cena o roteirista Alvin Schwartz, que em conjunto com o artista Wayne Boring concebeu nada menos do que 16 histórias durante o périodo coberto por este volume, desde as histórias que antecedem o fim da Segunda Guerra Mundial, até as primeiras aventuras do pós-guerra, na seguinte ordem:

Episódio 31: Superman's Secret Revealed! (30 de Outubro de 1944 a 02 de Dezembro de 1944 – Tiras 1815 a 1844)

Episódio 32: Lois Lane, Millionaire (04 de Dezembro de 1944 a 10 de Fevereiro de 1945 - Tiras 1845 a 1904)

Episódio 33: The Obnoxious Ogies (12 de Fevereiro de 1945 a 31 de Março de 1945- Tiras 1905 a 1946)

Episódio 34: The Science of Superman (02 de Abril de 1945 a 23 de Junho de 1945 - Tiras 1947 a 2018)

Episódio 35: A Recipe for Disaster (25 de Junho de 1945 a 25 de Agosto de 1945 - Tiras 2019 a 2072)

Episódio 36: Engaged to Superman (27 de Agosto de 1945 a 10 de Novembro de 1945 - Tiras 2073 a 2138)

Episódio 37: Phoney Prophecies (12 de Novembro de 1945 a 19 de Janeiro de 1946 - Tiras 2139 a 2198)

Episódio 38: Lois Lane, Editor (21 de Janeiro de 1946 a 06 de Abril de 1946 - Tiras 2199 a 2264)

Episódio 39: The Red Plague (08 de Abril de 1946 a 01 de Junho de 1946 - Tiras 2265 a 2312)

Episódio 40: The Golden Scam (03 de Junho de 1946 a 20 de Julho de 1946 - Tiras 2313 a 2354)

Episódio 41: Labors of Love (22 de Julho de 1946 a 17 de Agosto de 1946 - Tiras 2355 a 2378)

Episódio 42: Superman Finds a Job (19 de Agosto de 1946 a 19 de Outubro de 1946 - Tiras 2379 a 2432)

Episódio 43: The Prankster's Peculiar Premonitions (21 de Outubro de 1946 a 23 de Novembro de 1946 - Tiras 2433 a 2462)

Episódio 44: Sky Pirates (25 de Novembro de 1946 a 04 de Janeiro de 1947- Tiras 2463 a 2498)

Episódio 45: Portrait of a Crime (06 de Janeiro de 1947 a 08 de Fevereiro de 1947 - Tiras 2499 a 2528)

Episódio 46: Juvenile Delinquency (10 de Fevereiro de 1947 a 26 de Abril de 1947 - Tiras 2529 a 2594)

Trata-se do segundo volume da coleção que reúne as tiras diárias de jornal do Super-Homem da Era de Ouro dos quadrinhos, que nunca foram reimpressas antes, o que torna este material extremamente raro. O primeiro volume da coleção foi lançado pela IDW em fevereiro do ano passado, reunindo as tiras publicadas de 16 de fevereiro de 1942 a 28 de outubro de 1944. A editora já lançou alguns volumes compilando as tiras diárias do Homem de Aço na Era de Prata, publicadas entre 1961 e 1967, além das tiras da Era Atômica, entre 1949 e 1956, ambas as coleções ainda em andamento, como esta das tiras diárias da Era de Ouro.

Para os fãs brasileiros, as chances deste material ser lançado aqui são bem escassas. Apesar de alguns livros de tiras terem sido lançados no mercado nacional, como dos personagens Hagar, e da série Peanuts, não houve quase nenhum outro outro lançamentos deste tipo nos últimos anos. E, neste momento em que a economia nacional volta a patinar, e algumas séries de quadrinhos, como a linha Disney da Editora Abril, acaba de ser suspensa, aguardando ainda um pronunciamento oficial da editora, é muito difícil que novas coletâneas de tiras de materiais clássicos sejam lançadas no mercado. Resta esperar que a economia brasileira volte a andar para a frente, e que isso possa motivar as editoras nacionais a apostar em lançamentos deste tipo.