terça-feira, 26 de janeiro de 2016

ARQUIVO X RETORNA AOS QUADRINHOS NO BRASIL



                Arquivo X certamente foi a série de TV mais famosa dos anos 1990, alcançando fama a nível mundial, conquistando fãs em todos os países onde foi exibida, inclusive no Brasil, onde foi exibida na TV paga (Fox) e aberta (TV Record), tendo no total 9 temporadas, com 202 episódios, dois longa-metragens para cinema, e uma série spin-off dos Pistoleiros Solitários. Pois a fama dos mistérios investigados pela dupla de agentes do FBI Fox Mulder e Dana Scully fez com que o seriado, criado por Chris Carter, também ganhasse aventuras nos quadrinhos, que na época foram publicadas pela Topps Comics nos Estados Unidos. E agora, aproveitando que a série está retornando à TV americana, continuando as aventuras da conhecida dupla de agentes da seção "Arquivo X" do FBI, estas aventuras em quadrinhos estão prestes a ser publicadas novamente no Brasil.
                ARQUIVO X - CLÁSSICOS - VOLUME 01, é a primeira de uma série de edições especiais encadernadas que a editora New Order planeja lançar no mercado nacional. Estas edições irão compilar todo o material produzido pela editora americana em meados dos anos 1990. O volume 01 será lançado no início do mês de fevereiro, e já se encontra disponível em pré-venda no site da editora, podendo ser adquirido pelo preço promocional de R$ 54,90, no endereço http://newordereditora.com.br/loja/quadrinhos/arquivo-x-classicos-vol-1-pre-venda. A edição, em formato americano, terá capa dura, com miolo em papel couché, com cerca de 226 páginas, e trará as aventuras publicadas nas primeiras 9 edições do título regular da série, publicada pela Topps Comics. Como promoção da pré-venda, os 100 primeiros compradores deste primeiro volume ganhariam um pôster da série, reproduzindo a imagem que estava afixada no escritório de Mulder durante a série, com a clássica frase "Eu quero acreditar". Mas, segundo a editora, a procura superou as expectativas, e o número de compradores que ganharia o pôster foi ampliado para 200. Só que eles viram que isso não bastaria, e em comunicado via internet, em sua página oficial no Facebook, a New Order anunciou que todos que comprarem a edição na pré-venda no site da editora ganharão o pôster de brinde. Excers, não vão perder a oportunidade que a editora está oferecendo. A prazo da pré-venda se encerra no dia 30 de janeiro.
                As aventuras dos quadrinhos publicados pela Topps ocorrem simultaneamente aos eventos mostrados durante a segunda e a quinta temporada da série. Os roteiros são de Stefan Petrucha, com desenhos de Charles Adlard nas primeiras 16 edições, com capas de Miran Kim. No total, a Topps publicou 41 edições da série regular, além de 1 graphic novel, duas edições anuais, e várias edições especiais. Todo esse material deverá ser publicado pela New Order, que aproveitará as compilações lançadas pela IDW Publishing, atual editora da série nos Estados Unidos, que compilou todo o material produzido pela Topps e republicou em cinco edições encadernadas há pouco tempo atrás.
                As primeiras histórias deste encadernado já foram lançadas no Brasil, em 4 edições publicadas pela Mythos Editora, trazendo as primeiras 6 histórias e duas outras das edições 30 e 33, entre outubro de 1997 e abril de 1998, quando a revista foi cancelada, deixando inclusive a última história sem conclusão. Agora, se tudo correr bem, os excers poderão acompanhar todas as aventuras da série, em ordem cronológica, neste lançamento da New Order.
                A editora brasileira, entretanto, já avisou que tem planos mais abrangentes para os quadrinhos de Arquivo X, e que pretende publicar todo o material de Arquivo X em quadrinhos existente, o que significa que além de publicar todo o material lançado pela Topps Comics, deverá lançar também a novas histórias que estão sendo produzidas atualmente pela IDW Publishing, entre as quais a série "Arquivo X - 10ª Temporada", que dá sequência aos eventos do seriado de TV após sua conclusão, o que é mais um motivo de comemoração para os fãs do seriado, que além de poderem curtir a volta de Mulder e Scully na TV, ainda irão ter a chance de ler as novas aventuras em quadrinhos produzidas pela IDW.
                Por enquanto, a editora ainda não apresentou um cronograma dos lançamentos das edições, apenas confirmando este primeiro volume, que será distribuído em fevereiro. As demais edições deverão vir na sequência, em datas que serão comunicadas oportunamente.
                Na série, o agente do FBI Fox Mulder é designado por seus superiores para cuidar do setor "Arquivo X", conhecido por investigar casos sem solução que frequentemente são ligados a assuntos escusos abrangendo paranormalidade, seres estranhos, e até abduções. E, para garantir que Mulder não crie polêmicas investigando estes casos, que preferem que fiquem discretos e sem muita divulgação, eles designam a agente Dana Scully para ser sua parceira. Extremamente cética, Scully vai bater de frente com a personalidade oposta de Mulder, e irá aprender com seu novo parceiro que há muitas coisas mal explicadas, e que o governo tem conhecimento de estranhos acontecimentos aos quais nega todo tipo de conhecimento e divulgação, que Mulder deseja desvendar a qualquer custo, e assim, tentar descobrir o que aconteceu com sua irmã, Samantha, que teria sido abduzida anos atrás possivelmente por alienígenas. Entre conspirações misteriosas, com direito a assassinatos de gente que fala demais, conspirações, mistérios aparentemente insolúveis, e monstros horrendos e perigosos surgindo de vez em quando, Mulder e Scully seguem firmes na tentativa de solucionar todos os casos que aparecem no Arquivo X, e tentarem expor toda as verdade que há muito permanecem ocultas para o mundo. E é hora dos fãs nacionais ficarem mais do que atentos, afinal, a verdade continua lá fora...e ainda tem muita coisa a se descobrir, mesmo praticamente duas décadas depois da estréia do seriado. Que a iniciativa da New Order fique a salvo de eventuais conspirações e tramas misteriosas de bastidores, e consiga nos trazer toda a verdade escondida nos quadrinhos do Arquivo X.

HELLBOY GANHA NOVA EDIÇÃO ENCADERNADA PELA MYTHOS



                Hellboy, o personagem criado por Mike Mignola, pode não ter uma publicação regular no Brasil, mas a Mythos Editora costuma apresentar boas edições especiais com o herói, e no início de fevereiro, estará lançando mais um volume, que já se encontra em pré-venda no site da editora (www.mythoseditora.com.br).
                HELLBOY - B.P.D.P. ORIGENS: 1946-1947, mostra os acontecimentos que levaram à criação do Bureau de Pesquisas e Defesa Paranormal, o setor onde Hellboy ingressou quando se tornou adulto e passou a ser um de seus principais agentes no combate às forças demoníacas e sobrenaturais que ameacem o mundo. A edição, em formato americano, e capa dura, terá preço de R$ 79,90, e 316 páginas, compilando as histórias BPDP: 1946 e BPDP: 1947, ambas inéditas no Brasil, com direito a reprodução das capas originais, coleção de esboços dos artistas, além de duas histórias curtas, também inéditas, para saciar os fãs.
                Com a 2ª Guerra Mundial se aproximando de seu inevitável fim, em uma desesperada tentativa de reverter a derrocada iminente de seu sonhado império nazista do Terceiro Reich, Adolf Hitler optou por recorrer ao sobrenatural. Combinando ciência e ocultismo, o insano ditador tentou criar um invencível exército sobre-humano. Mas os nazistas foram derrotados antes que o seu plano demoníaco obtivesse sucesso, mas não sem deixar para trás um macabro legado: em um laboratório secreto numa periferia de Berlim, as cobaias do secreto Projeto Vampir Sturm (Tempestade Vampiresca) ficaram hibernando em cápsulas criogênicas. Se, algum dia, fossem descongeladas, a humanidade estaria diante de um apocalíptico inimigo que faria os próprios nazistas parecerem dondocas inofensivas. Com o objetivo de investigar e combater essa e quaisquer outras ameaças até então inimagináveis que pudessem colocar novamente o mundo em perigo, Trevor Bruttenholm, especialista em ocultismo e "pai adotivo" do Hellboy, fundou a mais misteriosa das agências de inteligência e segurança que o mundo já viu: o Bureau de Pesquisas e Defesa Paranormal. E é chegado o momento de contar a história secreta desta inusitada organização, como ela surgiu, os desafios enfrentados, e como ela se tornaria tudo que é no futuro, quando Hellboy adentrou suas fileiras. E para dar cabo desta importante tarefa, o próprio Mike Mignola, o criador do Hellboy, montou a sua própria superequipe para levar adiante esta importante missão.
                Para tanto, ele arregimentou os esforços na concepção da história junto com o coescritor Joshua Dysart, além de três grandes artistas: enquanto Paul Azaceta retrata a devastada e aterradora Berlim pós-guerra na saga 1946, os gêmeos brasileiros Gabriel Bá e Fábio Moon, que entre outros prêmios em seus currículos está o de vencedores do prêmio Eisner, o "Oscar" dos quadrinhos, desfilam sua exuberante arte na sequência da história, em 1947. Mas os leitores mais desavisados que se preparem: a história não é para corações fracos, e a edição não é recomendada para menores de 16 anos.
                Criado em 1993 por Mike Mignola, Hellboy passou a ser publicado de forma regular pela Dark Horse Editora. Cerca de 5 anos depois de sua primeira aparição, o herói teve sua primeira publicação no Brasil pela Mythos Editora, em 1998, e de lá para cá, os leitores brasileiros tiveram a oportunidade de ler várias aventuras do personagem e sua rica mitologia, em edições especiais lançadas de tempos em tempos pela Mythos, além de algumas minisséries estreladas pelo herói. A fama do personagem levou à produção de dois filmes, produzidos em 2004 e 2008, estrelados por Ron Perlman no papel-título, além de dois longas animados. Tanto os filmes como as animações seguiram cronologias próprias, distintas dos quadrinhos. Para felicidade dos fãs nacionais, tanto os filmes como os longas animados já foram lançados no mercado de vídeo nacional.
                Os fãs nacionais de Hellboy não tem do que reclamar dos lançamentos da Mythos Editora nos últimos tempos. Só no ano passado, foram lançadas 4 edições especiais com o personagem nas gibiterias e livrarias nacionais: Hellboy - A Casa dos Mortos-Vivos e Outras Histórias; Hellboy - Edição Histórica (3ª Edição); Hellboy - Tormenta e Fúria; e Hellboy no Inferno. E o ano de 2016 já apresenta logo no seu início esta nova edição do universo do personagem, lembrando que existe ainda mais material a respeito do Bureau de Pesquisas e Defesa Paranormal, e que se as vendas das edições especiais continuarem boas, devem ser lançados novos volumes com mais histórias.
                O único ponto negativo são os altos preços que a Mythos cobra dos encadernados que publica, o que afasta parte do público leitor, que nos últimos tempos anda tendo de apertar o cinto mais do que nunca, o que é uma pena, pois a editora tem trazido excelentes materiais de quadrinhos para o mercado nacional, que mereciam ser mais acessíveis para uma gama maior de leitores amantes da arte sequencial. Mas não dá para ter tudo, e mesmo com as dificuldades, é preciso parabenizar a persistência da Mythos em continuar lançando este tipo de material por aqui, apesar de tudo. Que continue tendo êxito nestes lançamentos, oferecendo, ainda que a preços limitados a pouco leitores, séries opcionais de grande qualidade para o mercado nacional de quadrinhos.

PANINI REPUBLICA O MOTOQUEIRO FANTASMA ORIGINAL




                Nos últimos tempos a Panini Comics tem conseguido lançar algumas edições bem elogiadas com materiais clássicos da Marvel, na série "Coleção Histórica Marvel", em que pese o mix "sortido" de algumas edições, onde as histórias são colocadas mais por temas do que pela ordem seguida de lançamento, como era feito na série "Biblioteca Histórica Marvel". Mesmo assim, graças a estes lançamentos, os leitores tem tido a chance de ver, ou rever, algumas histórias bem antigas da Casa das Idéias, que há muito tempo mereciam ser vistas novamente por estas bandas.
                E, mais recentemente, a editora acabou de lançar mais uma destas edições, na temática Marvel Terror, dedicada ao Motoqueiro Fantasma, personagem que nos últimos tempos ganhou o adjetivo de "Espírito da Vingança", mas que no seu início, não era bem assim. COLEÇÃO MARVEL TERROR - MOTOQUEIRO FANTASMA N° 1, traz as primeiras histórias do personagem, lançadas no início dos anos 1970. A edição, ao preço de R$ 22,90, compila as histórias publicadas na revista Marvel Spotlight do número 5 ao 11, além do primeiro número do título mensal Ghost Rider (Motoqueiro Fantasma), lançado em setembro de 1973.
                Na história, o motociclista Johnny Blaze descobre que seu pai de criação, Crash Simpson, está morrendo de uma doença incurável, e desesperado para salvá-lo, acaba fazendo um pacto com Satã, o demônio infernal, para que salve sua vida, em troca da sua própria. Mas como acordos com o diabo nunca oferecem garantias, Crash Simpson acaba falecendo, não da doença que o acometia, mas em um acidente em seu show de acrobacias. E, como parte da barganha, a alma de Blaze deveria pertencer a Satã. Porém, o amor puro de Roxanne Simpson, filha de Crash, por Johnny, impede que o diabo se apodere de sua alma. Mas, em compensação, Blaze se vê acometido pela maldição de se tornar um ser sobrenatural todas as noites, quando vira praticamente um esqueleto vivo em chamas, chamado de Motoqueiro Fantasma. E começa o seu calvário em vida, vivendo diversas aventuras enfrentando outros seres sobrenaturais que desejam subjugá-lo para entregar sua alma definitivamente a Satã, ou trombando com algum vilão que acaba forçando-o o agir como um herói relutante.
                O personagem foi criado por Roy Thomas e Gary Friedrich, e suas primeiras histórias foram desenhadas por Mike Ploog, substituído por Tom Sutton pouco depois. Johnny Blaze foi o segundo personagem a usar o nome de "Ghost Rider", pois em 1967 a Marvel já havia publicado um herói com esse título, mas se tratava de outro personagem, chamado Carter Slade, que vivia suas aventuras nos tempos do velho oeste americano. Por aqui, o personagem ganhou o nome de "Cavaleiro Fantasma", nas poucas aparições que fez nos títulos de outros personagens da Marvel. A série durou apenas 7 edições, quando seu título foi cancelado.
                Iniciada em setembro de 1973, a série do Motoqueiro Fantasma durou até 1983, com 81 edições lançadas de forma meio irregular durante a década. Durante esse período, Blaze chegou a fazer parte até mesmo de um grupo de super-heróis, os Campeões, que contava, entre outros integrantes, com Hércules, Viúva-Negra, Homem de Gelo e Anjo. O grupo teve vida curta. Ao fim da série, Blaze finalmente ficava livre da maldição do Motoqueiro Fantasma, e partiu para viver sua vida ao lado de seu grande amor, Roxanne.
                Na década de 1990, a Marvel trouxe o personagem de volta em uma nova série, mas com outra pessoa, o jovem Daniel Ketch, que passava a se transformar no ser sobrenatural, embora não do mesmo modo como Johnny Blaze. A partir desta série, o Motoqueiro Fantasma se apresentava como o "Espírito da Vingança" destinado a vingar os inocentes que fossem agredidos pelos perversos, com poderes bem originais, como o "olhar de penitência", que infligia em que o recebesse todo o sofrimento que ele causara às suas vítimas. Essa nova série durou 8 anos, com 95 edições, publicadas entre 1990 e 1998, e contou com a participação do motoqueiro original, Johnny Blaze, como personagem coadjuvante.
                Mais recentemente, contudo, a Marvel fez Blaze voltar a ser o Motoqueiro Fantasma, fazendo o personagem voltar a viver um calvário, até que ele acabou substituído por uma mulher, e mais recentemente por outro jovem, chamado Robbie Reyes, que é o atual "Ghost Rider", que anda em um carro, e não em uma motocicleta. O personagem chegou a ganhar duas produções cinematográficas, com Nicolas Cage interpretando Johnny Blaze, que foram consideradas de ruim a sofrível pelos fãs, que não foram muito com a cara com que o personagem foi retratado.
                Nenhuma das séries antigas do Motoqueiro Fantasma foi publicada completa no Brasil. As aventuras de Johnny Blaze chegaram a ser lançadas pela Editora Abril em sua linha de revistas Marvel no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980, e na década de 1990, a nova série, estrelada por Daniel Ketch, também não teve todas as suas aventuras lançadas por aqui. Esta edição que a Panini está lançando, por incrível que pareça, já publica boa parte das histórias lançadas pela Abril nas edições antigas dos títulos Heróis da TV e Capitão América, antes que a editora decidisse esquecer o personagem, uma vez que suas histórias estavam muito defasadas em relação à cronologia dos demais personagens. Se a Panini der sequência à coleção, com a publicação de novas edições, então os leitores poderão ver aventuras inéditas de Johnny Blaze, nunca lançadas por aqui.
                Assim como vem fazendo com os volumes do título "Tumba do Drácula", que também acaba de ganhar mais um volume, o material compilado nesta edição é muito mais do que bem-vindo, pois tratam-se de histórias que foram publicadas pela última vez há mais de 30 anos, e que merecem ser conhecidas pelos leitores atuais, e revistas pelos antigos fãs. A Panini agora precisa mesmo é acertar a distribuição de suas revistas, pois os seus títulos estão saindo todos atrasados. É o caso desta edição dedicada ao Motoqueiro Fantasma, que está datada de outubro de 2015, mas que só chegou a algumas bancas no final de dezembro, e em várias outras cidades, só neste mês de janeiro. E quanto aos títulos mensais, só agora, quase às vésperas de fevereiro, as bancas estão começando a receber as edições de dezembro último. Mesmo assim, a Panini merece os cumprimentos por desencavar alguns materiais bem antigos da Marvel, de tempos em que as histórias da editora conseguiam divertir leitores e fãs de quadrinhos com uma criatividade e originalidade que divertiam, apesar de mais simples, se comparadas às tramas atuais. Que continue assim. Os leitores certamente sairão ganhando podendo rever estes materiais clássicos que fizeram boa parte da merecida fama de "Casa das Idéias" pela qual a Marvel se tornou conhecida por todos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

GUERRA, SOMBRA E ÁGUA FRESCA EM DVD



                Colecionar seriados antigos no Brasil se tornou tarefa complicada nos últimos anos. As distribuidoras diminuíram consideravelmente suas apostas no gênero, e quando aparece algum lançamento, os fãs tem de torcer para que pelo menos saia feito de maneira correta, o que nem sempre acontece. A série original de Galactica - Astronave de Combate, lançada pela Universal no ano passado, é um exemplo: o box nacional veio completamente sem os extras presentes na versão americana, que ainda teve direito a lançamento em alta definição (blu-ray), e versões remasterizadas dos episódios. Como desgraça pouca é bobagem, além do preço exagerado do box, a autoração dos discos parece ter sido feita nestes programas básicos de gravação de mídias que se tem em um computador doméstico, de tão simples e insossa que é.
                Ainda assim, quando surge um novo lançamento na área, os fãs comemoram, pois é a chance de verem ou reverem um material antigo que há muito tempo não passa mais na TV. E é com essa esperança que se vê o mais novo lançamento no mercado nacional, de uma famosa série de humor dos anos 1960 que tinha como pano de fundo a 2ª Guerra Mundial: Guerra, Sombra e Água Fresca, que foi lançada no mês passado, pela World Classic.
                GUERRA, SOMBRA E ÁGUA FRESCA - PRIMEIRA TEMPORADA COMPLETA traz todos os 32 episódios da primeira temporada do seriado, com opções de áudio em inglês e português, além de legendas em ambos os idiomas, em 5 discos. O preço da caixa é de R$ 99,90, e apesar da apresentação básica de conteúdo, sem trazer nenhum material extra, a embalagem é muito bem feita, com os discos acomodados em um digistak transparente, envolto por uma luva com reprodução da mesma arte do box americano. E pelo menos a imagem dos episódios, se não está exatamente "remasterizada" como vem anunciado na embalagem, não é também exatamente ruim, embora se recomende ver em um aparelho sem o recurso de upscaling de imagem, já que a resolução é a padrão de TV. O melhor de tudo mesmo é poder contar com a dublagem original em português da série, além de ver, pela primeira vez, o episódio piloto, que foi o único produzido em preto e branco, intitulado "O Espião", nunca exibido no Brasil, e por isso mesmo, o único sem possuir dublagem em nosso idioma.
                Produzida entre 1965 e 1971, com o título original de "Hogan's Heroes" (Os Heróis de Hogan), a série tem como palco o Campo 13, uma prisão para prisioneiros de guerra, durante a 2ª Guerra Mundial. O campo tem orgulho de nunca ter sofrido uma fuga de prisioneiros sequer, mas as coisas não são bem o que parecem. O campo é comandado pelo incompetente Coronel Klink (Werner Klemperer), que tem como braço direito o Sargento Schultz (John Banner). Seus principais prisioneiros são um grupo das forças aliadas comandadas pelo Coronel Hogan (Bob Crane), o oficial mais graduado entre os prisioneiros. Mas o que os oficiais alemães não sabem é que Hogan e seu grupo são agentes especiais das forças aliadas, e de dentro do Campo 13, planejam e fazem as maiores artimanhas para complicar a vida das forças nazistas. E tudo isso debaixo do nariz do Coronel Klink, a quem Hogan sempre consegue levar na conversa fiada para saber de alguma manobra ou estratégia militar que os alemães estejam tramando nas imediações. E quando a barra aperta e Klink ameaça "investigar" o que anda acontecendo em seu campo de prisioneiros, Hogan sempre consegue dissuadir o Coronel de seu intento. Claro, a ficha de Klink como oficial do exército alemão não é nenhuma maravilha, e com boatos de que militares incômodos são enviados para a Frente Russa dos combates, o Coronel volta e meia sempre acaba concordando com os pontos de vista de Hogan. Afinal, é preciso manter a fama do local como um presídio sem fugas e sem confusões. E com isso eles tiravam o maior deboche dos nazistas, fazendo e acontecendo a todo momento. Hogan e seus homens chegaram a roubar um tanque e escondê-lo dentro do Campo 13, só para mostrar o que eles eram capazes de aprontar. Quem ficava na saia justa era o Sargento Schultz, que muitas vezes presenciava boa parte das confusões, mas preferia ficar na sua, repetindo sempre "eu não ver nada, eu não saber de nada", evitando encrencas para o seu lado, afinal, ele era o chefe dos guardas do Campo 13...
                O grupo de Hogan conta com os serviços do sargento americano James Kinchloe (Ivan Dixon), especialista em rádio e comunicações, e que consegue imitar e simular com facilidade as vozes dos alemães no rádio ou telefone, sendo muito requisitado na hora de enviar ou passar mensagens falsas. Também tem o sargento americano Andrew J. Carter (Larry Hovis), que é o especialista em química e explosivos, inventando o que for preciso quando é necessário mandar alguma coisa pelos ares. Já o cabo francês Louis LeBeau (Robert Clary) quebra o galho como o cozinheiro do grupo, e ainda dá seu ar da graça como mestre da camuflagem, tendo treinado os cães do Campo 13 para seguirem suas ordens e deixarem os guardas alemães desnorteados quando há alguma perseguição ou tarefa que envolve os animais. Graças a isso, é ele quem lidera as entradas e saídas pelos túneis secretos que existem no campo de prisioneiros, por onde Hogan e seus homens sempre dão uma "saidinha" para dar um giro pelas proximidades no cumprimento de alguma missão para sabotar os esforços nazistas na guerra. Outro membro importante é o cabo inglês Peter Newkirk (Richard Dawson), que é um jogador e especialista em lutas corpo-a-corpo, ficando sob sua responsabilidade provocar as distrações nas missões de sabotagem realizadas pelo grupo.
                O seriado contou com 6 temporadas, com um total de 168 episódios, que foram exibidos pela rede CBS nos Estads Unidos. No Brasil, o seriado foi exibido pelas TVs Tupi (1968-72), Excelsior (1969), Bandeirantes (1976-79; 85-86; 88), Multishow (1996-97), e Rede 21 (2004-06), onde teve sua última reprise, há praticamente 10 anos, nunca mais tendo sido exibida por aqui.
                Vale lembrar que este lançamento, muito provavelmente, é "semi-oficial", para não dizer paralelo, como costuma acontecer com os demais lançamentos da World Classic, uma vez que os direitos de distribuição da série pertencem à Paramount. Mas o fã destas séries antigas pouco vai se importar se o lançamento é oficial ou não. Ele quer ter a série, e como as distribuidoras que geralmente possuem os direitos ultimamente andam se lixando para o consumidor, deixando de lançar este tipo de produção, não há outra opção além de adquirir este tipo de material, que geralmente tem apresentado uma qualidade de apresentação que praticamente nada deve a um lançamento "oficial", geralmente com caixas muito bem feitas e com belo design de apresentação. Claro que há algumas exceções, como foi o caso da série clássica do primeiro Ultraman, também lançada pela World Classic, disponibilizada recentemente, que tinha qualidade de imagens dos episódios abaixo de qualquer expectativa, revoltando vários compradores. Mas não parece ser o caso de Guerra, Sombra e Água Fresca, que agora pode ser comprado pelos fãs nas principais lojas do país.
                Quem sai perdendo neste caso são as distribuidoras "oficiais", por continuarem ignorando o público consumidor, que quer ter estas séries. Depois, que não venham reclamar de que a pirataria lhes prejudica, quando eles próprios ajudam a fomentá-la, lançando apenas as séries mais recentes.

"AGENTES DA SHIELD" ESTRÉIAM NOVA SÉRIE MENSAL



                Desde que iniciou seu grande projeto cinematográfico integrado com o primeiro filme do Homem de Ferro na década passada, a Marvel obteve grandes êxitos no lançamento de seu "universo" de super-heróis nos cinemas, culminando com o primeiro filme dos Vingadores, e logo a seguir, expandiu seu universo também para a TV, com o lançamento, em 2013, da série "Agentes da SHIELD" (Agents of SHIELD, no original), plenamente integrada aos fatos ocorridos nos cinemas, após a invasão dos Chitauri em Nova Iorque. Estrelada por Clark Gregg, no papel do agente Phil Coulson, que havia sido dado como morto por Loki em Vingadores, a série teve uma primeira temporada instável, mas garantiu sua continuidade, e cresceu de produção em seu 2° ano, já tendo estreado sua 3ª temporada, atualmente em produção e exibição na TV americana.
                E, como não poderia deixar de ser, a Marvel está aproveitando para capitalizar a fama do seriado também nos quadrinhos, com o lançamento neste mês de janeiro de um título mensal destinado à equipe de profissionais recrutados para ajudar a SHIELD a proteger o mundo daquilo que ele ainda não está preparado para encarar. As aventuras serão roteirizadas por Marc Guggenhein, com desenhos de German Peralta. A primeira edição terá várias opções de capas, produzidas pelos artistas Mike Norton, Jim Cheung, Dave Johnson, Mark Bagley, e Dan Panosian. A série terá preço de US$ 3,99, e chega às comic shops dos Estados Unidos nesta primeira quinzena de janeiro.
                A nova série traz contos de intriga, ação, espionagem, e muito perigo na continuidade da série vista na TV. Coulson e sua equipe - May, Fitz, Simmons, Deathlok, Harpia e Tremor possuem raciocínio e força para enfrentar qualquer situação que o Universo Marvel pode jogar contra eles. Mas o que acontece quando um segredo obscuro do passado de Coulson ameaça destruir a nova SHIELD que ele está organizando de dentro para fora? O que são exatamente os "Protocolos Coulson"? E o que o Homem de Ferro está fazendo por lá? É preciso encontrar respostas para várias questões, mas antes disso muitas mentiras serão encontradas pelo meio do caminho a partir da estréia bombástica desta série de quadrinhos dos agentes da SHIELD.
                Marc Guggenhein explica que ele estruturou a equipe em dois "times": o lado "cerebral", e o lado "músculos": "Eu não quero reduzir May, Fitz, e Simmons a serem apenas apoios. Como vocês vão ver, eles estarão em campo e também farão algumas coisas legais. Este é apenas um atalho útil. Coulson é a cabeça de ambos os times. Ele está fora no campo de ação quando necessário, e está de volta à base, quando é preciso. Para mim, é uma forma legal de se atender a um grande elenco de personagens. Nós temos um elenco de sete e eu sempre preciso ter coisas legais para todos estarem fazendo", resume o roteirista da série, explicando que todos ali presentes estão na história por algum motivo ou necessidade.
                Grant Ward, que era parte do grupo recrutado por Coulson na primeira temporada, e foi desmascarado como agente da Hydra em meio aos eventos desencadeados em "Capitão América - O Soldado Invernal" e refletidos no seriado de TV, é agora o líder da organização criminosa, e entre um de seus objetivos está vingar-se de Phil Coulson e seus comandados. Portanto, os leitores podem esperar por algumas encrencas bem bravas para o lado do time da SHIELD, que já anda bem ocupado com as consequências vistas na segunda temporada e com desdobramentos agora no seu terceiro ano embora Guggenhein não tenha dado muitos indícios neste sentido.
                E Marc Guggenhein anda empolgado com seu trabalho. Depois de atuar como produtor executivo na série "Arrow", que está em sua 4ª temporada, o roteirista de "Agents of SHIELD" que fazer o seu trabalho é uma sorte incrível: "Todo o projeto em que estou trabalhando é apenas realização dos desejos de fanboy para mim, e eu sempre fui um grande fã da SHIELD. É muito divertido de fazer o estilo de espionagem de James Bond no conceito do Universo Marvel. Eu pensava em como isso era legal desde que eu era um garotinho. Portanto, esta é uma ótima opção de diversão para mim", completa.
                O artista também explica que as participações de outros personagens da SHIELD, como Nick Fury ou Maria Hill serão escassas. "Eu estou tratando-os como uma unidade especial. Então, eles estão operarando por conta própria. Eles têm a sua própria base de operações, e um novo veículo legal chamado Battlecarrier". E, entre os adversários que acabarão por se interpôr no trabalho de Coulson e seus comandados serão as próprias forças militares dos Estados Unidos: "Um dos grandes antagonistas da SHIELD vai ser o exército dos Estados Unidos. Uma coisa que acho que tem sido relativamente inexplorado em encarnações passadas da SHIELD é como as demais agências e forças do governo norte-americano se sentem sobre a organização. A SHIELD não é apenas uma organização de inteligência. É também uma organização paramilitar com um monte de poder de fogo por atrás deles", indicando como isso causa desconfiança, inveja, e rivalidade em outros grupos. Marc fala que será introduzido um novo personagem; um general que trabalha para o Departamento de Defesa e que ele tem alguns planos sobre como lidar com a SHIELD, que acabará por colocar o próprio governo dos Estados Unidos em oposição direta às operações da organização, para proteger seus cidadãos de supostos "abusos", o que indica que não serão apenas os vilões tradicionais que trarão uma enorme dor de cabeça e perigos potenciais na série.
                E participações de heróis do Universo Marvel não deverão faltar. Logo de início, Tony Stark já dá as caras na série, e Guggenhein planeja levar Coulson e sua equipe aos mais variados lugares conhecidos, como Genosha, os túneis dos Morlocks, e as ruínas de Attilan, a cidade dos Inumanos, e que a série será bem movimentada quando o assunto for viagens, com a interação de vários personagens. E que isso será apenas o começo. Aguardemos as surpresas que ele promete trazer para esta série de quadrinhos.


AS TARTARUGAS NINJAS ENCONTRAM O BATMAN? COWABUNGA!



                Um dos mais famosos e populares personagens da DC Comics, o Batman já participou de todo tipo de história desde que foi criado por Bob Kane há décadas. Das aventuras inicialmente violentas, onde espancava barbaramente seus inimigos, até o humor risível visto na série de TV dos anos 1960, até recuperar finalmente sua aura de "Cavaleiro das Trevas" a partir dos anos 1970, e depois da excepcional minissérie de Frank Miller na segunda metade dos anos 1980, Batman realmente já viu tudo o que um super-herói poderia ver pela frente. Ou não? Pois neste último mês de 2015, a DC Comics, em parceria com a IDW Publishing, lançou a mais nova e estranha aventura unindo o Homem Morcego ao mais conhecido quarteto ninja de tartarugas adolescentes mutantes comedoras de pizza do pedaço. Sim, você não ouviu errado.
                BATMAN/TEENAGE MUTANT NINJA TURTLES traz o encontro do defensor soturno de Gotham City com as famosas Tartarugas Ninjas, vindas diretamente dos subterrâneos de Nova Iorque para uma aventura única que promete surpreender muitos fãs de ambos os personagens. O encontro se dá em uma minissérie em 6 edições, ao preço de US$ 3,99 cada edição, com roteiros de James Tynion IV e desenhos do artista Freddie E. Wiliams II. E com várias opções de capas para todos os gostos, providenciadas por diversos artistas, entre eles o brasileiro Ivan Reis. O anúncio do encontro dos personagens havia sido antecipado em julho do ano passado durante a Comic Con de San Diego
                E o que poderia forçar a união do cruzado embuçado com estes guerreiros ninjas pra lá de incomuns? Tudo começa quando as Tartarugas Ninjas, além de seu arquiinimigo Destruidor e sua gangue são estranhamente transportados para outro universo, vítimas de um ardil engendrado por Krang, que pretende com isso livrar-se de dois coelhos com um só tiro, livrando-se de seus inimigos fidagais, além do Destruidor, que para ele não passa de um incompetente por nunca conseguir se livrar do quarteto de ninjas mutantes encrenqueiro. E, neste novo universo em que se encontram, que é o universo da DC Comics, todos acabam vindo parar em Gotham City. Enquanto Raphael, Michelangello, Donatello e Leonardo montam uma base provisória nos esgotos da cidade, o Destruidor não se furta a tentar arranjar aquilo que for necessário para poder levá-lo de volta para casa, chegando a invadir um laboratório na busca por equipamentos que possam resolver seu dilema. Mas há um problema...
                Gotham City tem um defensor, e ele não gosta quando estranhos arrumam confusão em sua cidade, que por si só já tem mais problemas do que ele gostaria de cuidar. Portanto, não é surpresa nenhuma quando Batman tromba de frente com o Destruidor, e mostra que não se deve brincar em seu quintal. Por outro lado, as próprias tartarugas ninjas também tem seus problemas quando seu lar temporário é invadido e destruído por Croc, que não quer saber de invasores em seu pedaço. Mas eles também precisam encontrar uma maneira de voltarem para seu próprio mundo, e não deixar que o Destruidor faça suas arruaças pela cidade onde se encontram. E para resolver isso, só a união do implacável defensor noturno de Gotham City com os quelônios mutantes ninjas. Mas Batman será um aliado, ou um novo inimigo a ser enfrentado? Como as Tartarugas reagirão ao serem abordadas pelo Homem Morcego? E não podemos esquecer que Gotham tem seu próprio rol de maus elementos,com alguns deles dando o ar da graça na história, que irão proporcionar mais encrencas do que soluções para esta demanda.
                Para o roteirista James Tynion IV, escrever esta história é como um sonho que se torna realidade para um fanboy, ao colocar estes personagens icônicos frente a frente. "Esta é uma situação louca, mas Batman está familiarizado com situações loucas. Mas ter de repente um monte de tartarugas ninjas adolescentes agindo por Gotham City é uma situação que ele não estava antecipando de forma alguma.", afirma. O entusiasmo é partilhado por Bob Harras, editor-chefe da DC Comics: "Batman é o super-herói mais popular do mundo. Ele continua a ser reinventado e este novo cross-over mostra seu apelo como um ícone pop mundial para todas as idades". Por sua vez, Greg Goldstein, presidente da IDW Publishing, afirmou que "As Tartarugas Ninjas são um fenômeno global, amadas por milhões. Colocar as Tartarugas juntas com o Batman irá revelar-se um evento de publicação que transcende a cultura dos quadrinhos."
                "A DC teve recentemente um cross-over com a IDW envolvendo Jornada nas Estrelas, e ali abriram-se as portas para conversar sobre este novo encontro. E a DC e IDW assinaram em baixo", relata James. "É como voltar aos anos 1990, quando havia um monte de cross-overs envolvendo os mais diversos personagens, mas este é um encontro que nunca aconteceu antes", finaliza, lembrando dos vários encontros que o Batman já protagonizou ao longo dos anos. De fato, o Cavaleiro das Trevas já se reuniu com os mais variados heróis do mundo dos quadrinhos, como Homem-Aranha, Demolidor, Tarzan, Darkness, Juiz Dredd, o Máskara, Capitão América, além de algumas ameaças alienígenas, como o Predador, e os Aliens. Portanto, promover o encontro com as Tartarugas Ninjas será apenas mais um dia rotineiro para o cruzado embuçado, embora nada do dia-a-dia do Batman possa ser classificado de "rotineiro".
                Resta esperar que a Panini publique este cross-over no Brasil mais à frente, uma vez que ela é a detentora dos títulos da DC Comics em nosso país atualmente, pois certamente os fãs de ambos os personagens gostariam muito de ler esta história. Só não se pode garantir que a Panini faça isso porque a editora até hoje não se deu ao trabalho de publicar o cross-over Vingadores & Transformers, lançado anos atrás, mesmo sendo a editora Marvel em nosso país. Esperemos que não seja o caso neste encontro do Batman com os quelônios ninjas mais famosos do mundo...