segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

PRETTY CURE E SUPER SENTAI ESTRÉIAM SÉRIES 2014



Como já se tornou hábito no Japão, no mês de fevereiro estréiam as séries anuais de algumas das franquias mas famosas produzidas pela Toei Company: Pretty Cure, e Super Sentai. E neste ano não é diferente.
                HAPPINESS CHARGE PRECURE é a 11ª série Pretty Cure, que está comemorando uma década da franquia. A série substitui a produção lançada em 2013, Dokidoki Precure, e como tem sido de hábito com raras exceções, a nova série 2014 traz um grupo totalmente novo de heroínas que lutam para proteger nosso planeta das forças do mal. O inimigo da vez é o Império Fantasma, que liderado pela perversa Queen Mirage, deseja acabar com a felicidade do mundo inteiro. E no início da história, suas forças já conquistaram o Reino do Céu Azul, de onde passou a lançar ataques no mundo inteiro. Na cidade japonesa de Pikarigaoka encontra-se refugiada Himelda Window, princessa do Reino do Céu Azul. Na tentativa de salvar seu reino, Himelda tornou-se uma heroína Precure, adotando o nome de Cure Princess, mas seu histórico como heroína é sofrível, tendo sido derrotada pelos inimigos do Império Fantasma todas as vezes que os confrontou, e sendo incapaz de vencer seus monstros, as criaturas chamadas Saiark, produzidas roubando-se a felicidade das pessoas. Ajudada pela fada Ribbon, Hime tem a tarefa de encontrar uma parceira que a ajude a superar suas fraquezas e que possa enfim combater as forças malignas, e isso a faz conhecer a jovem Megumi Aino, uma garota cheia de iniciativa e solidariedade que está sempre disposta a ajudar os outros. Nesta nova série, a existência das guerreiras Precure é conhecida pelo público em geral, e Megumi as idolatra como grandes defensoras da justiça. Ao ser escolhida por Hime para ser sua parceira e se tornar também uma guerreira Precure, ela não pensa duas vezes em aceitar, e já parte para o combate contra os vilões quase que de imediato, para assombro de Hime, que não consegue acompanhar o ritmo de sua nova amiga, nem vencer seus medos, continuando a fugir das lutas em que acaba se metendo.
                Aos poucos, porém, Megumi, agora transformada em Cure Lovely, fará Hime descobrir sua verdadeira força, e ambas encararão o desafio de vencer o Império Fantasma, ao lado de outras heroínas, como Cure Fortune e Cure Honey, que ajudarão a formar o quarteto Precure desta nova série. Entre as novidades, as heroínas podem acessar novos trajes através de cartas especiais que são inseridas em seus dispositivos de transformação, e assim, ter acesso a poderes e habilidades especiais conferidos por cada roupa especial que utilizam.
                Pelo seu lado, a franquia Super Sentai tem a estréia da série RESSHA SENTAI TOKKYUGER, a 38ª produção dos heróis coloridos, que nos últimos anos têm virado a franquia ocidental Power Rangers. Tendo como tema principal trens, o novo grupo de heróis tem na imaginação a sua grande fonte de poder. Pessoas com grande imaginação conseguem ver coisas que as pessoas normais não enxergam. Aproveitando-se do fato de serem ignorados pela grande maioria das pessoas, o grupo Shadow Line, que vive no reino da imaginação, percorre o mundo cometendo atos malignos e sequestrando pessoas para seus propósitos escusos, através de linhas negras onde corre o trem das trevas, espalhando o medo e a tristeza. Para combater essa força do mal, existe a linha Rainbow Line, percorrida pela trem da luz, e que recruta um grupo de jovens amigos que desde a infância sempre tiveram uma grande força de imaginação, vivendo juntos grandes aventuras em sua percepção imaginária. Agora, escolhidos para serem o Esquadrão Expresso Tokkyuger, eles deverão aprender a usar os seus novos poderes para impedir os planos da Shadow Line e salvar as pessoas que são envolvidas em seus planos perversos, e garantir a felicidade de todos. O objetivo da Shadow Line é expandir sua malha de "linhas" negras por todo o mundo, e com isso, preparar o terreno para a vinda de seu Imperador da Escuridão, que planeja se apossar de nosso mundo. E para isso, quanto mais tristeza e infelicidade eles puderem criar, melhor, pois as áreas da infelicidade são propícias para a expansão das linhas ferroviárias da Shadow Line.
                Como de costume, temos o líder da equipe, o ToQ-1, ou Tokkyured, e mais dois rapazes, ToQ-2 (Tokkyublue), e ToQ-4 (Tokkyugreen). Completando o time temos duas garotas, ToQ-5 (Tokkyupink), e ToQ-3 (Tokkyuyellow). E, quando a Shadow Line transforma seus monstros em seres gigantes, nossos heróis têm à disposição o poderoso Tokkyu OH, robo formado pela união dos trens expressos da Rainbow Line. Assim como em Happiness Charge Precure, onde as heroínas podem acessar novos trajes e poderes, em Tokkyuger os heróis também podem mudar de roupa, no caso, de cores, acessando seus dispositivos de transformação e mudando o denominador do trem de sua linha. Assim como era visto em Gokaiger, onde os heróis podiam assumir novas identidades dos heróis das séries Sentai passadas, em Tookkyuger os integrantes da equipe podem trocar de cores entre si caso haja necessidade, e assim, usar os poderes uns dos outros.
                Ambas as séries vêm recheadas de um festival de produtos, em especial brinquedos, que serão comercializados nas lojas japonesas, que nos últimos tempos têm garantido a lucratividade das duas franquias, em especial a Super Sentai, que nos últimos tempos não vem tendo um bom desempenho de audiência, como a última série, Kyoryuuger, que embora tenha tido índices ruins de audiência na maior parte da duração do seriado, teve uma vendagem muito boa dos brinquedos e demais produtos licenciados no mercado nipônico, o que tem sido mais importante para a Toei do que a audiência propriamente.

CROSS-OVER "ROBOCOP VERSUS EXTERMINADOR DO FUTURO" SERÁ REPUBLICADO PELA DARK HORSE



Com o lançamento da nova versão de Robocop chegando aos cinemas mundiais, pelas mãos do diretor brasileiro José Padilha, nada como aproveitar para relembrar as aventuras da versão original criada em 1987 no filme de Paul Verhoeven. E é apostando no saudosismo da grande maioria dos fãs que a editora americana Dark Horse prepara para o meio do ano o relançamento de uma das mais cultuadas aventuras vividas pelo policial cibernético que um dia foi o tira Alex Murphy nos quadrinhos: ROBOCOP VS TERMINATOR (Robocop Versus O Exterminador do Futuro, na versão em português).
Em 1992, a editora americana lançou o confronto que muitos almejavam ver, em uma minissérie em 4 edições, com roteiros de Frank Miller, e a arte de Walter Simonson. Miller aproveitou idéias dos roteiros que havia criado para Robocop 2 e 3 que foram recusadas para montar a trama unindo as duas franquias cinematográficas em um combate que cativou fãs das duas cinesséries, a ponto de ter sido criado um jogo de videogame baseado no cross-over, para as plataformas Mega Drive e Master System.
Na trama, Robocop descobre, após um atentado contra si perpetrado por uma humana vindo do futuro, que a mesma tecnologia que foi usada em sua criação pela OCP, também será responsável pelo surgimento da Skynet, a rede tecnológica que, anos depois, rebelou-se contra a humanidade e decidiu exterminá-la. Para evitar o futuro apocalíptico, Robocop inicia um combate contra os robôs exterminadores que são enviados do futuro para proteger sua existência a fim de garantir a existência da Skynet. Uma batalha aparentemente inglória, pois apenas a sua destruição poderá eliminar de vez o problema, e evitar o surgimento do futuro dominado pelas máquinas. Mas, quando Robocop é subjugado pelos exterminadores, e se encontra incapaz de empreender um ataque eficaz contra o futuro sombrio, a resposta para salvação da humanidade e do próprio Robocop pode residir unicamente em seu lado humano, que um dia foi o policial Alex Murphy. Mas como Murphy, sozinho, será capaz de vencer a ameaça do futuro, e vencer a terrível rede da Skynet e seu exército de máquinas? E, pior ainda, ao saber que foi sua mente unida a um computador que propiciou a autoconsciência à Skynet e levou o sistema a se rebelar contra os humanos, como impedir a realização do futuro negro que aguarda o nosso planeta?
Na época, a minissérie fez grande sucesso entre os fãs, e agora, a aventura será relançada em um único volume, como graphic novel, com direito a capa dura, e com cores totalmente remasterizadas por Steve Oliff. Haverá também uma introdução, escrita por Steven Grant, sobre a importância e repercussão da obra. Esta edição tem data de lançamento programado nos Estados Unidos para o dia 2 de julho, ao preço de US$ 24,99.
Mas o ponto alto mesmo será o relançamento da minissérie no formato "Gallery Edition", que chegará às lojas e comic shops dos EUA uma semana depois da versão graphic novel. Esta edição, que custará US$ 125,00, trará a minissérie impressa no formato original das pranchas desenhadas por Walter Simonson, iguaizinhas como foram finalizadas pelo artista em sua mesa de trabalho, o que permitirá aos leitores apreciar toda a extensão da arte desenvolvida por Simonson para esta história, concebida por Frank Miller, cuja fama na época ainda era extremamente respeitável como roteirista de quadrinhos. A edição terá também um prefácio escrito pelo próprio Walter Simonson. "Quando Frank Miller me enviou a história para a série, eu adorei. Foi tanto uma surpresa quanto um desafio tentar ilustrar esta história", declarou Simonson. "Eu não poderia estar mais satisfeito ao ver 'Robocop contra O Exterminador do Futuro' voltar em versão impressa depois de todos esses anos. Só posso esperar que a nova geração de leitores tenha tanto prazer em descobrir esta série como tivemos em criá-la.", concluiu.
No Brasil, esta aventura foi publicada uma única vez, em 1999, pela Editora Abril, em minissérie quinzenal de 4 partes, respeitando o formato original americano. Desnecessário dizer que há muito já merece uma republicação no mercado nacional. Quem sabe pelo menos no formato graphic novel que a Dark Horse está lançando para o meio do ano nos EUA não chegue por aqui depois. Pelo menos no quesito TV e cinema, Robocop teve todas as suas produções lançadas e/ou exibidas por aqui, em que pese não ter tido a mesma sorte com relação às suas aventuras lançadas em quadrinhos, no que o lançamento deste cross-over com a franquia do Exterminador do Futuro ter sido a única oportunidade dos leitores nacionais verem o tira ciborgue em ação nos comics, descontada, claro, as quadrinizações dos dois primeiros filmes, que foram publicados também pela Abril.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

FOCUS ENFIM LANÇA FILME DA SÉRIE "SAMURAI X"



                Nos últimos tempos, os japoneses pegaram gosto de produzir versões com atores de algumas de suas mais famosas séries de mangá que viraram anime e conquistaram fama mundial. Depois de produzirem um filme com Death Note, eles produziram um especial da série Ranma 1/2, de autoria de Rumiko Takahashi, antes de partirem para a adaptação de uma das mais famosas séries de ficção científica da animação nipônica, Patrulha Estelar (Uchuu Senkan Yamato, no original japonês). E, em 2012, chegou às telas dos cinemas japoneses a adaptação da série Rurouni Kenshin, de Nobuhiro Watsuki, que no Ocidente ficou conhecida como Samurai X. E, para alegria dos fãs nacionais de produções japonesas, este último está sendo finalmente lançado no mercado de vídeo nacional, pela Focus Filmes.
                O filme na verdade já está disponível desde o mês de novembro do ano passado nas videolocadoras do país, mas a partir deste mês, a Focus passa a disponibilizar o mesmo para venda direta ao consumidor, oferecendo tanto em versão DVD quanto em Blu-Ray, ambos com o preço de R$ 29,90. Com o título de SAMURAI X - O FILME, a produção adapta as primeiras aventuras do mangá, lançado em 1994 na mais famosa revista semanal de mangás do mercado japonês, a Shonen Jump. Na segunda metade do século XIX houve uma revolução no Japão, que acabou por encerrar a era do xogunato Tokugawa, onde o poder era concentrado em uma única figura, o xogun, e restaurar a posição do imperador, que nenhum poder detinha. Com o fim da revolução, que encerrou um período conturbado chamado de Bakumatsu, teve início a Era Meiji, que deu ao Japão feições mais modernas, e abriu o país às demais nações do mundo.
                Para o êxito da revolução, foram utilizados guerreiros extremamente hábeis, que por suas habilidades assassinas, foram chamados de "hitokiris" (retalhadores, em português). Kenshin Himura, um jovem espadachim, mestre do estilo Hiten-Mitsurugi, foi o mais notável deles, ganhando a alcunha de "Battousai". Mas, ao fim da revolução, ele desapareceu. Cerca de 10 anos depois, um andarilho chega a Tóquio, onde uma onda de assassinatos está ocorrendo, atribuída ao famoso retalhador da década anterior. Após algumas confusões e confrontos, o andarilho se revela como sendo Kenshin, o verdadeiro Battousai, e resolve tomar providências para impedir a onda de assassinatos. Tendo feito a promessa de não mais tirar vidas, Kenshin agora usa uma sakabatou, uma espada onde o fio da lâmina fica do outro lado da peça, atingindo seus oponentes com o lado cego da espada. Ao lado da jovem Kaoru Kamiya, do lutador de rua Sanosuke Sagara, e do jovem órfão Yahiko Myojin, o ex-retalhador se depara com um lance de intrigas, corrupção e tráfico de drogas, envolvendo uma jovem médica, e um antigo assassino que também atuou como retalhador na época da revolução. Instado pelas autoridades a colaborar na solução das intrigas, e para desvendar a verdade por trás da onda de assassinatos, Kenshin e seus novos amigos se envolvem em lutas mortais, e para solucionar de vez a questão, Himura poderá ter de repensar sua promessa de não mais matar, e voltar a ser um assassino cruel. Ele conseguirá manter sua nova filosofia de vida, ou tornará a ser novamente Battousai, o temível retalhador?
                O filme fez sucesso nos cinemas japoneses, faturando mais de US$ 70 milhões, o que garantiu a continuidade da saga: estréia este ano, em agosto, a sequência, intitulada "Rurouni Kenshin: The Kyoto Fire", baseada na principal saga do mangá, onde Kenshin se junta novamente a seus amigos para enfrentar a ameaça de Shishio Makoto, outro antigo retalhador que agora ameaça todo o Japão com uma guerra que poderá destruir todo o país. E já está garantido o terceiro filme da saga, que terá o título de "Rurouni Kenshin: The Legend's Conclusion", ainda sem data de estréia. A produção foi anunciada em junho de 2011, numa parceria da Warnr Brothers com o Studio Swan, e teve Takeru Satoh como intérprete do personagem principal, Kenshin Himura. Para dar vida aos demais personagens, tivemos Emi Takei no papel de Kamiya Kaoru, proprietária do Dojo Kamiya e interesse romântico de Kenshin; Munetaka Aoki como Sanosuke Sagara, um lutador de rua que se torna o melhor amigo de Himura; Teruyuki Kagawa como Kanryū Takeda, um inescrupuloso homem de negócios que controla o crime organizado; Yu Aoi é Megumi Takani, jovem médica forçada a trabalhar para Kanryū; Koji Kikkawa como Udo Jin-e, assassino extremamente cruel; Taketo Tanaka é Yahiko Myojin, aluno do Dojo Kamiya; Yosuke Eguchi como Hajime Saitoh, antigo membro do grupo Shinsengumi que trabalha para o governo Meiji sob o nome de Fujita Goro; e Eiji Okuda como Aritomo Yamagata, um alto funcionário do governo Meiji. A maioria deles já está garantida em seus devidos papéis na sequência que estréia este ano. Todos ficaram muito bem em seus respectivos papéis, e Takeru Sato, por sua vez, soube representar muito bem o ex-retalhador. A adaptação cinematográfica foi muito bem aceita pelos fãs da série, que a consideraram bem fiel ao mangá e ao anime.
                Sucesso na Shonen Jump, não demorou para a série de Nobuhiro Watsuki ganhar versão em anime, o que aconteceu em 1996, tendo estreado na Fuji TV, em produção dos estúdios Gallop e Deen. No Brasil, a versão em anime de Rurouni Kenshin estreou em setembro de 1999, pela Globo, que fez inúmeros cortes nos episódios, chegando ao cúmulo de descaracterizar parte do andamento das histórias. A série seria exibida de forma mais decente no Cartoon Network algum tempo depois, mas o anime só seria exibido sem cortes no canal Animax, onde foi exibido totalmente na íntegra. No início da década passada, a JBC Editora escolheu a série do andarilho errante para iniciar sua publicação de mangás no mercado nacional, tendo feito grande sucesso na época. Atualmente, o mangá está sendo republicado pela editora, em uma versão mais bem-acabada. Além da série de TV em anime, Rurouni Kenshin ganhou também um longa animado nos cinemas nipônicos - já exibido no Cartoon Network, além de 3 séries especiais de vídeo - estas inéditas no Brasil até hoje.
                Os fãs, aliás, tiveram de ter paciência para verem o lançamento deste longa de Kenshin por aqui. A princípio, imaginava-se que a Warner, co-produtora do filme, fosse lançá-lo no Brasil, e foi uma surpresa quando a Focus anunciou, ainda no início do ano passado, que iria lançar a nova aventura cinematográfica do ex-retalhador no mercado de vídeo nacional. Mas só no fim de 2013 o filme saiu finalmente, primeiro para as locadoras. Um ponto a destacar é que foram feitas duas dublagens: uma com os mesmos dubladores da versão em anime, para agradar aos saudosistas; e uma nova, mais adequada às vozes dos atores do filme, algo raro de se ver nas produções de outras adaptações de quadrinhos que porventura são lançadas por aqui.
                Agora é esperar pela estréia do segundo longa-metragem no Japão, em agosto, e que ele possa chegar aqui assim como aconteceu com este primeiro filme. Em se tratando de produções nipônicas, ainda mais baseadas em séries de mangás, mesmo famosas, chegar ao mercado nacional, ainda que apenas em vídeo, já é algo a ser comemorado.

TRANSFORMERS ARMADA GANHA BOX SET COMPLETO EM DVD



Uma das franquias de animação mais famosas do mundo, a série Transformers, até hoje nunca ganhou um tratamento decente no mercado de vídeo nacional, com raras exceções, mas nos Estados Unidos, a situação é bem diferente, e para comprovar isso, agora no mês de março, a Shout! Factory estará lançando no mercado de vídeo de lá um box completo com toda a série "Armada" da franquia, para alegria dos fãs.
TRANSFORMERS ARMADA: THE COMPLETE SERIES traz todos os 52 episódios da série, produzida entre 2002 e 2003 numa parceria entre os japoneses e os americanos, na retomada das co-produções animadas da franquia, interrompidas após o fim da série original, ainda na década de 1980. O box vem com 8 discos, ao preço de cerca de US$ 45,00, e só possui opções de idiomas em inglês. O lançamento está programado para o dia 11 de março, e a caixa já se encontra em pré-venda em vários sites de lojas nos EUA e no próprio site da Shout! Factory, que anunciou que os primeiros compradores do box ganharão um pôster exclusivo de brinde. No mais, não foram divulgados extras para o produto. Não é a primeira vez que Armada é lançado no mercado de vídeo americano em DVD, mas é a primeira vez que é lançado um box com todos os discos de uma só vez. Todos os lançamentos anteriores foram feitos em volumes avulsos.
Eras atrás, no distante planeta Cybertron, um mundo onde a vida se desenvolveu através de máquinas inteligentes, conhecidas como Transformers, devido à sua habilidade de mudar de forma, houve uma grande guerra. Os pacíficos Autobots digladiaram-se contra os perversos Decepticons, que tinham planos de dominação do Universo. No meio desta guerra estava uma terceira facção de robôs, os Minicons, seres robôs minúsculos em comparação com as duas outras raças, mas possuidora de uma habilidade muito desejada por ambas as facções: a de combinarem-se tanto com Autobots quanto com Decepticons, e nesta união, lhes conferirem poderes especiais e grande aumento de poder. Com a ajuda dos Autobots, os Minicons fugiram de Cybertron rumo às estrelas, mas sua nave sofre uma avaria, e despenca sobre uma lua em um sistema solar desconhecido, partindo-se em duas, ficando parte na lua, e a outra caindo sobre o planeta. As partes da nave sobrevivem com danos às colisões, e tudo fica inerte. Passam-se milhares de anos, até que nos dias atuais, um grupo de garotos adolescentes, ao explorar cavernas numa cordilheira de montanhas, descobre a antiga nave alienígena, e inadvertidamente reativa seus sistemas, despertando os Minicons, que se espalharam por nosso mundo.
No distante planeta Cybertron, um sinal de alerta avisa os Autobots da presença dos Minicons em nosso mundo, conhecimento que também chega aos Decepticons. Ambos os grupos rumam para a Terra: os Autobots na intenção de prevenir o reinício da guerra em grande escala travada contra dos Decepticons, e estes, tencionando recuperar para si todos os Minicons e esmagar seus inimigos. Em nosso mundo, ambas as facções reiniciam seus combates. Os corajosos Autobots, liderados por Optimus Prime, aliam-se aos garotos humanos Carlos, Rad, e Alexis, que passam a auxiliá-los na busca pelos Minicons. Mas os Decepticons, liderados pelo nefasto Megatron, farão de tudo para escravizarem todos os Minicons e monopolizar suas habilidades de combinação, para destruírem os Autobots e reiniciarem seus planos de conquista.
Transformers iniciou-se em 1984, numa produção feita em parceria entre a Marvel Productions e a Toei Animation, encomendada pela Hasbro, proprietária da marca. Após 4 temporadas, a série chegou ao fim, mas os japoneses resolveram produzir por conta própria mais séries. Assim, foram produzidas as versões "Headmasters", "Masterforce", e Victory. Na segunda metade dos anos 1990, os americanos produziram as séries "Beast Wars" e "Beast Machines", enquanto os japoneses criaram as versões "Beast Wars Second" e "Beast Wars Neo", seguidas por "Car Robots", sendo que esta última voltava mais à temática original da primeira série. Exibida nos EUA, Car Robots despertou o interesse de produção de novas séries da franquia, que gerou então a série Armada, que entretanto não guardava nenhuma ligação cronológica com as séries anteriores. Armada ainda ganhou uma sequência, produzida no mesmo esquema, Energon (chamada no Japão de Super Link). Armada estreou em agosto de 2002 no canal pago Cartoon Network nos Estados Unidos, tendo estreado no ano seguinte no Brasil através do canal pago Fox Kids, onde teve todos os seus 52 episódios exibidos.
Só que os fãs brasileiros de Transformers não tiveram a mesma sorte dos estadunidenses: apenas a série Armada foi exibida por aqui, e sua continuação, Energon, continua inédita até hoje por estas paragens. E no quesito vídeo, a situação não foi melhor: apenas alguns DVDs de Armada foram lançados no Brasil, trazendo os primeiros episódios da série, e nada mais. Nos EUA, além de Energon, eles ainda puderam ver a série "Cybertron" (produção original japonesa, chamada de "Galaxy Force"), que a exemplo de Energon, também nunca estreou por aqui.
Decididamente, os fãs nacionais nunca tiveram muita sorte com os lançamentos de Transformers em nosso mercado de vídeo. Apenas uma série quebrou essa "maldição": Beast Machines, que há alguns anos atrás teve todos os seus 26 episódios lançados em 4 discos pela Sony Entertainment. O longa de 1986 da série clássica só foi lançado em VHS ainda nos anos 1980, e Beast Wars também só ganhou algumas fitas em VHS. A série original teve há algum tempo atrás 4 DVDs lançados, mas com episódios sortidos e redublados. "Transformers Prime" até que vem sendo bem lançado em vídeo atualmente, mas na opinião de muitos, a série deixa a desejar, como também foi o caso de "Transformers Animated", considerada infantil demais por muitos.
Mas quem sabe ainda haja esperanças, e um box como esse de Armada ainda chegue por aqui? Sonhar sempre é válido...

sábado, 1 de fevereiro de 2014

TÚNEL DO TEMPO - JULHO DE 1996



            Trazendo mais um texto antigo, este foi escrito e publicado em julho de 1996, como que continuando minha matéria anterior, sobre a série dos Cavaleiros do Zodíaco. Desta vez, o texto focava as séries nipônicas que estrearam nas TVs nacionais movidas pelo sucesso das aventuras de Seiya & Cia. Tentando aproveitar a ocasião, nossas emissoras saíram à caça de alguns animes, com a Manchete assumindo a dianteira. Curtam então o texto de uma época não tão distante, mas já saudosa dos anos 1990...


NO RASTRO DOS CAVALEIROS

Incentivadas pelo sucesso dos defensores de Athena, as emissoras de TV brasileiras investem nos desenhos nipônicos.

Adriano de Avance Moreno

Os Cavaleiros do Zodíaco provocou uma febre de animações japonesas na TV brasileira.
            Os telespectadores que se preparem: ancorados no sucesso da série de animação japonesa "Cavaleiros do Zodíaco", as emissoras de TV Manchete e TVS/SBT investem firme nos desenhos nipônicos, inaugurando um novo "boom" de animes na TV brasileira.
            Há anos atrás, todos lembram que houve um fenômeno parecido. A chegada da série live-action japonesa "Jaspion" detonou uma febre de seriados do gênero "tokusatsu" na TV nacional. Seguiram-se, quase que de uma só vez, os seriados Changeman, Flashman, Jiraya, Jiban, Lion Man, Machine Man, Bicrocers, Sharivan, Metalder, e pouco depois, Spielvan, Maskman, Black Kamen Rider, Cybercops, Patrine, Winspector e Solbrain, todos seriados live-actions. Alguns bons, outros razoáveis, e outros, nem tanto, mas fizeram a alegria da garotada e conquistaram muitos fãs, inclusive do público adulto.
            Agora, o fenômeno se repete. Depois de ter estreado de forma até discreta em 1º de setembro de 1994 na TV Manchete, a série "Cavaleiros do Zodíaco" virou febre nacional em muito pouco tempo, conseguindo os mais altos índices de audiência da emissora e sendo exibido até no horário nobre. Com o término da série, as emissoras brasileiras, que por algum tempo riscaram os animes de sua programação, sentiram o potencial das produções nipônicas e voltaram a investir neste gênero, agora com muito mais seriedade. A TVS/SBT deu o primeiro passo ao estrear, em outubro do ano passado a série "Street Fighter II - Victory", composta por 29 episódios, baseada ma juventude de dois dos principais protagonistas do famoso jogo de videogame "Street Fighter", Ryu e Ken. A série foi a grande sensação da TV japonesa em 1995, e a emissora brasileira foi a primeira TV fora do Japão a exibir a série, conquistando os fãs do jogo da Capcom, além dos tradicionais fãs de animação japonesa, pela sua excelente qualidade visual.
            Acertado o primeiro passo, a emissora de Sílvio Santos foi atrás de outras produções, e estreou em maio último sua mais nova série nipônica, "Guerreiras Mágicas de Rayearth", exibindo-a no mesmo horário onde antes veiculava Street Fighter. A resposta da audiência não tardou a chegar, e mesmo sem alcançar o sucesso obtido por Cavaleiro do Zodíaco, já compensaram o investimento. E em junho, a TVS/SBT estreou outra série, "Dragon Quest", dentro do programa de Sérgio Mallandro, também com bons resultados.
            A TV Manchete, que deu início a tudo isso, não ficou parada, e lançou um verdadeiro lote de novos animes nas últimas semanas. Primeiro, foi a vez da série SAILOR MOON, depois veio SHURATO, e por último, SAMURAI WARRIORS. E seguindo o esquema que usavam para a exibição dos Cavaleiros, todas as séries são exibidas 2 vezes ao dia, de manhã, e à tarde/noite. Para mostrar a confiança no potencial de audiência, a emissora carioca reservou todo o espaço antes do seu horário nobre para as produções nipônicas: das 17:45 às 19:55 todo o horário está preenchido na seguinte ordem: Sailor Moon, Samurai Warriors, Shurato, e Cavaleiros do Zodíaco. E as novas produções já mostram fôlego, sendo que Shurato já é o 3º programa mais assistido da Manchete. As outras séries ainda não chegaram a tanto, mas não chegam a fazer feio.
            No rastro dos desenhos japoneses, o setor de brinquedos e de merchandising se movimenta. A estréia dos bonecos dos Cavaleiros há quase 2 anos provocou um rebuliço no mercado nacional poucas vezes visto, virando mania nacional. Agora, por enquanto, o fervor da criançada não é tão forte pelas novas séries, e até o momento só foram lançados brinquedos referentes a duas novas séries: Sailor Moon e Guerreiras Mágicas de Rayearth, cujas protagonistas são meninas, e portanto, brinquedos que visam o público infantil feminino.
            A nova onda de produções japonesas não deve acabar por aí. Já se fala que, por volta de agosto, provavelmente na Manchete, deverá estrear mais uma série japonesa, Dragon Ball, que somadas suas duas fases, reúne mais de 400 episódios, e até hoje ainda está sendo produzida no Japão. Outras séries, como Gundam e Robô Gigante, também estão sendo cogitadas pelas emissoras, mas por enquanto, não há nada definido neste sentido.
            Enquanto outras novidades não aparecem, a moçada vai curtindo a atual onda de animes na TV brasileira.

AS SÉRIES

STREET FIGHTER II - VICTORY
Lançada no dia 10 de abril de 1995 pela Nihon Television no Japão, a série Street Fighter II - Victory, composta de 29 episódios, foi o maior sucesso da animação japonesa no ano passado. A série mostra as aventuras de Ryu e Ken, protagonistas principais do famoso jogo de videogame da Capcom, ainda no fim da adolescência, vivendo diversas aventuras em busca de aperfeiçoarem suas técnicas de luta. Todos os demais personagens do jogo também participam da série, que contou com uma produção espetacular e detalhista. Houve também o longa-metragem STREET FIGHTER II, onde os personagens são mostrados já adultos. A série estreou no Brasil em outubro de 1995, pela TVS/SBT, e já foi exibida na íntegra, sendo atualmente reprisada pelo canal aos sábados de manhã. Para completar, a Flashstar Home Vídeo lançou em fitas VHS os primeiros episódios da série, que podem ser encontradas em diversas locadoras e lojas de vídeo.
Street Fighter II Victory foi um dos maiores sucessos da animação japonesa em 1995.

SAILOR MOON
Esta série, produzida pela Toei Animation de 1992 a 1996, é uma das mais divertidas séries de garotas mágicas super-heroínas da história da animação nipônica. A série já chegou também aos Estados Unidos e já foi exibida em diversos países de língua espanhola e na Itália. A versão brasileira traz os nomes dos personagens adaptados aos padrões ocidentais. A produção enfoca as aventuras de um grupo de garotas adolescentes estudantes que defende a Terra de demônios extra-dimensionais e outros vilões que aparecem no pedaço. O ponto forte da série é o humor, principalmente em relação ao cotidiano das heroínas (disputas de namorado, ciúmes, problemas de estudar para as provas, e outras coisas normais do cotidiano adolescente feminino). As heroínas tem seus nomes e poderes baseados nos planetas e satélites do Sistema Solar: Sailor Moon (a heroína principal), Sailor Mercury, Sailor Mars, Sailopr Jupiter, Sailor Venus, etc. A TV Manchete estreou esta série no dia 29 de abril deste ano e exibe em dois horários: 08:00 e 17:45. Como no estilo dos Cavaleiros do Zodíaco, as garotas exibem um festival de golpes mirabolantes com seus poderes.
Sailor Moon: assim como em Cavaleiros do Zodíaco, as meninas exibem um festival de golpes mirabolantes defendendo nosso mundo das forças do mal.

GUERREIRAS MÁGICAS DE RAYEARTH
Depois de Street Fighter, esta é a série mais nova do Japão a ter estreado na TV nacional nos últimos tempos, tendo iniciado sua exibição em outubro de 1994 na YTV do Japão. Com um visual impecável e com excelente animação, esta série conta as aventuras de três estudantes da Terra que acabam sendo transportadas a um mundo distante chamado Zephir. Este mundo está sendo dominado pelo feiticeiro Zagar, que deseja conqusitá-lo, e para isso, prendeu a princesa Esmeralda, que mantinha Zephir em harmonia. Usando suas últimas forças, ela recrutou três jovens de outro mundo para se tornarem as lendárias Guerreiras Mágicas que teriam a missão de libertar Zephir. As meninas topam a parada, e um dos motivos é até óbvio: só com Zephir livre e a princesa salva elas poderiam conseguir retornar para a Terra. O sucesso da série foi tal que conseguiu até desbancar a audiência de séries consagradas, como Sailor Moon. A primeira temporada, em exibição desde maio último pela TVS/SBT, contou com 20 episódios, e a segunda temporada, que encerrou a série recentemente no Japão, contou com mais 29. É exibida aos domingos, às 10:30 Hrs. da manhã.
Rayearth estreou no SBT aos domingos, mostrando as aventuras de Lucy, Marine e Anne na luta para salvar o mundo de Zefir.

SHURATO
Esta é mais uma série que surgiu na onda desencadeada pelos Cavaleiros do Zodíaco, em pleno Japão, iniciando-se em abril de 1990 e terminando em janeiro do ano seguinte. Assim como a história dos cavaleiros é baseada na mitologia grega e nas constelações, Shurato tem como base a mitologia hindu, apesar de usar elementos similares aos da série de Seiya & Cia. Em comparação com os Cavaleiros do Zodíaco, Shurato foi uma série curta, com apenas 36 episódios, tendo sido produzidos posteriormente mais 6 direto para o mercado de vídeo japonês. A história começa quando Gai e seu amigo Shurato, dois excelentes lutadores de artes marciais, são transportados pela deusa Vishnu para o Mundo Celestial, que está prestes a sofrer uma invasão das forças do mal controladas pelo demônio Shiva. Só que, durante o transporte, Gai acaba tragado pelas forças do mal, e a partir de então, torna-se o maior inimigo de Shurato, não medindo esforços para matar aquele que fora seu melhor amigo. Além de ter que enfrentar seu ex-amigo, Shurato também deverá auxiliar os Guardiões Celestiais a combater as forças demoníacas. A série foi produzida pela Tatsunoko, a mesma empresa que produziu, com sucesso, as séries Speed Racer, Zillion e Pinocchio. Exibida de segunda a sexta, às 9:30 e às 19:00 Hors., na TV Manchete.
Shurato e seus amigos enfrentam os mais diversos perigos para defender e salvar o Mundo Celestial.

SAMURAI WARRIORS
Estafoi mais uma série surgida no rastro de sucesso dos Cavaleiros do Zodíaco em pleno Japão. A série, chamada de YOROIDEN - SAMURAI TROOPERS, foi ao ar pela primeira vez em 30 de abril de 1988, e durou até 04 de março de 1989. Fora isso, os personagens tiveram alguns episódios lançados exclusivamente para o mercado de vídeo nos anos 1990. A história da série conta a luta de 5 jovens que, usando as sagradas armaduras de poderosos guerreiros samurais da mitologia japonesa, lutam contra as forças demoníacas de Arago, que pra variar, quer dominar nosso mundo. A série estreou nos Estados Unidos em junho passado e foi bem aceita, apesar de sofrerem um golpe baixo na tradução no nome da série, recebendo o título de "Ronin Warriors". Golpe baixo porque, enquanto um samurai é um guerreiro que tem um objetivo, serve a uma causa, e tem sua conduta regida pela ética e honra, os ronins são guerreiros mercenários que não tem ética ou moral alguma. De segunda a sexta, às 10:30 e às 18:15, na TV Manchete.
Samurai Warriors: Mais uma série com guerreiros de armaduras defendendo nosso mundo, no mesmo estilo dos Cavaleiros do Zodíaco.
 
DRAGON QUEST: AS AVENTURAS DE FLY
Esta é a mais recente estréia nipônica na TV brasileira, tendo começado há cerca de duas semanas. A série mostra as aventuras de Fly, um garoto órfão que luta para se tornar um cavaleiro. Acompanhado de seus amigos Pop e Mann, nosso herói enfrenta monstros, feiticeiros, e o que vier pela frente, objetivando tornar-se um grande herói. A série estreou em 1991 na TV japonesa, tendo sido produzidos 46 episódios. Uma curiosidade é que esta série surgiu de um jogo de RPG (Role Playing Game) para Nintendo e Super Nintendo no Japão. Com o sucesso, virou série de quadrinhos (mangá), e daí para ganhar sua versão animada foi um pulo. Exibida de segunda à sexta, às 10:30 Hrs., pela TVS/SBT, dentro do programa do Sérgio Mallandro.
Fly e seus amigos enfrentam as forças do mal do perverso demônio Hadler.

MEGAMAN
Este é mais uma série que, assim como Street Fighter, saiu dos videogames para ganhar versão animada. Megaman é um robô criado pelo Dr. Thomas Light para combater as forças robóticas malignas comandadas pelo diabólico Dr. Willy. Completando o time, o herói conta com a ajuda de sua irmã cibernética Roll, e de seu cachorro robô Rush. Apesar do jogo ser originalmente do Japão, a produção desta série é americana. Na TVS/SBT, aos domingos, às 11:30 Hrs.
Megaman: Produção americana, mas personagem japonês.




ATUALIZANDO: Das séries elencadas no texto, todas foram exibidas completas por aqui, e tiveram várias reprises, ainda que nenhuma delas tenha conseguido repetir o fenômeno que foi Cavaleiros do Zodíaco. Algum tempo depois, o SBT estreou Dragon Ball, exibindo os primeiros 60 episódios da saga de Goku & Cia., mas sem conseguir conquistar o público. Shurato, Rayearth e Samurai Warriors não tiveram seus especiais de vídeo exibidos no Brasil, que continuam inéditos até hoje por aqui oficialmente. Sailor Moon, por sua vez, teria uma exibição mais complicada, que será tema de uma sessão futura, com maiores detalhes.