segunda-feira, 18 de novembro de 2013

FILME DO JUIZ DREDD GANHA CONTINUAÇÃO EM QUADRINHOS



Os fãs do juiz mais durão da cidade futurista de Mega City 1, o Juiz Dredd, certamente ficaram desapontados pelo resultado fraco das bilheterias de sua versão para cinema, produzida no ano passado e estrelada por Karl Urban no papel-título. Como o filme praticamente não se pagou, as chances de rolarem uma continuação foram praticamente descartadas, o que enterrou os sonhos dos fãs de verem novamente Dredd nas telonas, pelo menos no futuro próximo. Mas, para quem assistiu e curtiu o filme, que está disponível no mercado de vídeo, eis que a história ganha uma "continuação" agora nos quadrinhos, na edição especial DREDD UNDERBELLY MOVIE SEQUEL ONE SHOT, que chega em breve às comic shops americanas em uma edição única, depois de ter sido publicada em duas partes na revista Judge Dredd Megazine, nas edições de setembro (340) e outubro (341), na Inglaterra.
O lançamento é da Rebellion Developments, e o preço da edição é de US$ 3,99. Escrito por Arthur Wyatt, veterano de publicações da 2000Ad, e desenhado por Henry Flint, esta é uma sequência que nenhum fã do juiz Dredd deve perder. Continuando com os eventos desencadeados de onde o filme terminou, a morte de Ma-Ma no confronto com Dredd deixou um vácuo de poder no submundo de Mega City 1, que agora motiva inúmeros outros grupos criminosos a uma luta desenfreada para assumirem o espaço deixado por Ma-Ma, e o explosivo mercado negro da droga Slo-Mo. Quando um depósito de cadáveres é descoberto, e revela-se que todos são mutantes, descobre-se uma possível conexão de contrabando que está trazendo material ilegal das próprias Terras Malditas para dentro de Mega City 1. Para chegar ao cerne desta questão, Dredd une forças novamente com a juíza Anderson para investigarem e desmantelarem a operação criminosa, podendo se meter em uma encrenca de proporções mais do que inesperada.
Arthur Wyatt explica que este Dredd, visto no filme, e que retorna nesta sequência em quadrinhos, é mais jovem que o personagem visto normalmente nas histórias, e por isso, ele é mais entusiasmado em suas ações, e não demonstra qualquer dúvida para com o sistema que trabalha, o que o leva a ser em vários momentos, irredutível e implacável. Sobre sua parceria com Henry Flint, Arthur declara que o desenhista é um dos "mais" de todos os artistas da 2000AD, e que trabalhar com ele neste projeto foi um sonho que se tornou realidade. O artista explica que tentou imitar o estilo de história desenvolvido no filme por Alex Garland, e mesmo não tendo trocado nenhuma idéia com ele, acredita que conseguiu chegar ao objetivo pretendido.
Produzido pela Lionsgate, o filme do Juiz Dredd teve um orçamento limitado, e com uma distribuição sofrível, amargou prejuízo nas bilheterias, inclusive no Brasil, onde a Paris Filmes também não deu o devido tratamento que a produção merecia. Para piorar, a versão em vídeo lançada no mercado nacional nem teve extras, tanto nas versão DVD quanto em Blu-Ray. Já nos quadrinhos, Dredd vem tendo mais sorte, com suas aventuras sendo publicadas mensalmente na nova revista Juiz Dredd Magazine, lançada pela Mythos Editora, que já está na sua 7ª edição, e com planos mais ousados para trazer aos leitores nacionais mais aventuras do juiz mais temido de Mega City 1.

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